quarta-feira, 21 de outubro de 2009

É TEMPO DE INOVAR...

Falei-vos de mim, dos Exercícios Espirituais de Santo Inácio foram apenas pinceladas da minha existência.
Pinceladas… da vida que vai correndo.
Falei-vos do meu passado, toquei em pontos importantes da minha existência… mas o passado não nos pode prender, no que já aconteceu, no que já foi muito bom… mas deve ser mais um alento para vivermos com garra o presente, sempre com esperança no futuro.
É assim que como Centro de Espiritualidade quero viver a minha VIDA, com garras no presente e olhos fixos no sonho de Deus.
Nestes dois últimos dias, tivemos a casa cheia… da luz que irradiava de cada pessoa. É bom sentir que a Vida não morre e há sempre um recomeço.

As Zeladoras do Apostolado integram um grupo que costuma cá vir todos os anos. Eram à volta de 30, todas vindas de aqui por perto. O Padre Dário, Jesuíta, acompanhou o grupo ao longo de todo o dia. Vieram para parar, rezar, estar a sós com Deus e ganhar forças para agarrarem a vida de forma diferente. Encerraram o encontro com um momento de adoração ao Santíssimo. Quando passaram as minhas portas, para regressarem a casa iam com uns rostos mais leves e irradiantes de esperança.
O FIAR, grupo de Voluntários em meio prisional, ficou alojado 2 dia nos meus quartos. Participaram no encontro Nacional de Voluntários, onde tiveram a presença do Presidente da Fraternidade Carcerária Brasileira, Valdeci António Ferreira, que lhes falou da experiência das prisões sem guarda, vivida no Brasil
Ambos os grupos almoçaram juntos, o refeitório tornou-se pequeno para tanta gente… é bom sentir a casa cheia.
No grupo de voluntários esteve o Dominique Alexandre, Coordenador da Fraternidade Internacional do Voluntariado das Prisões, que veio directamente da Suíça, para participar neste encontro.

Almoçou no meu refeitório, com uma convidada muito especial… a Irmã Maurice, natural de França, que vive no Colégio do Sardão e que viveu muito tempo na Suíça. Foi deveras um momento de beleza, nas expressões de felicidade da Irmã, a falar com o Dominique na língua natal, recordando a sua querida Suíça.

Depois, soube que este jovem também esteve com a nossa Irmã Maia, a quem interessam tanto estes Projectos Sociais. Ela dizia-lhe que ia rezar por todas as acções que se realizassem neste campo. Dizia-lhe que sempre sentiu um fraquinho pela Pastoral das prisões.

E, chegada a hora de partir… o silêncio habitual voltou a preencher os meus corredores.










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